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Conferência Educação Física Partilhada 2022

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Introdução
1º DIA - Sexta-feira, 01.07.2022
2º DIA - Sábado, 02.07.2022
3º DIA - Domingo, 03.07.2022
Reflexões e Encerramento
Considerações Finais
Detalhes da Conferência

Conferência Educação Física Partilhada 2022

Categoria:

Evento Educativo

Data do Inicio:

01 Julho de 2022

Data do Término:

03 Julho de 2022

Local:

Complexo escolar 972, na cidade do Lubango, Província da Huila, Angola

Participantes:

40 participantes

Conferencistas:

13 conferencistas

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Prelectores

Alda Salvador

Tema: Educação Física no Pré-escolar

Educação Física no Pré-escolar Esta apresentação fará uma breve resenha sobre Educação física na idade pré-escolar de maneira que os professores ganhem mais consciência sobre o assunto, considerando que a idade pré escolar constitui uma etapa fundamental para a formação integral da criança.

Jerson dos Santos

Tema: Gestão de Instalações Desportivas

Esta apresentação tem por finalidade caracterizar diferentes fases de planeamento e gestão de instalações desportivas com o objectivo de ajudar os participantes a tomar consciência da necessidade de conservar ou cuidar das instalações desportivas para que tenham um impacto útil na vida quotidiana, bem como reflectir o investimento feito nas mesmas.

Almirante Baptista

Tema: Alterações cardiorespiratorias em crianças expostas ao exercícios físicos no ensino primário

Com esta apresentação, pretende - se partilhar a observação de respostas agudas em crianças submetidas ao esforço físico, assim como a relação das variáveis sociodemográficas, antropométricas, hemodinâmicas e metabólicas durante o esforço físico incremental.

Mário Catala

Tema: Fundamentos do Jogo de Futebol - O ensino do controlo de bola na iniciação

Esta apresentação terá como objectivo, partilhar exercícios focados na aprendizagem do controlo de bola com as diferentes superfícies de contacto, em crianças na fase de iniciação da formação futebolística.

Henrique Maliti (Calado/Joca)

Tema: Metodologia de defesa pessoal

Considerando a necessidade de protecção de cada indivíduo em circunstâncias adversas da vida, esta apresentação partilha fundamentos básico de autodefesa abordada no contexto pedagógico.

Visão geral

Sendo o último dia da Conferência Educação Física Partilhada os participantes estavam muito entusiasmados, a maioria deles chegaram cedo e a sala estava cheia antes da primeira, e única apresentadora no grupo, ter subido ao palco. Houve um momento conturbado com o projector, uma vez que não estava a conectar-se com os computadores portáteis disponíveis, o que nos obrigou ir a busca do outro que funcionou assim que o ligámos.

É importante reconhecer o esforço e paciência de todos, pois garantiu que este desafio fosse enfrentado com sucesso.

1º Painel - Das 8:00 ás 9:00

Tema: Educação física no pré-escolar

Preleitor: Alda Salvador

Moderador: José Gamboa

Alda Salvador fez uma apresentação baseada no seu trabalho de fim de curso em Educação Física.

Nossa querida colega começou por afirmar que o professor é a chave para o desenvolvimento das crianças nesta fase. Ela apresentou os objectivos do seu trabalho. Perguntou ao público sobre as capacidades motoras básicas, serão elas inatas? Continuou dizendo que as actividades motoras básicas são a base: Apresentou a caracterização das actividades motoras básicas, com base em citações. Falou sobre as capacidades que as crianças devem ter de acordo com a sua idade. Demonstrou a forma correcta de andar, como trabalhar o equilíbrio e a diferença entre correr e andar.

Partilhou que não é aconselhável saltar no chão com superfície dura (cimento), apresentou imagens ilustrativas das capacidades motoras básicas, educação física conceitualizada na pré-escola. Concluiu-se que as actividades motoras básicas são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Reforçou a classificação das capacidades motoras como andar, atirar, agarrar, bater, saltar, etc...
Ela reconheceu que existem muitas aptidões, mas concentrou-se nas três principais, correr, saltar e lançar, uma vez que estas são naturalmente observadas em crianças com idades compreendidas entre os 4 e 5 anos; lembrou o exercício: Pedir à criança para andar em linha recta com um objecto na cabeça; recomendou que ao saltar, a atenção deve ser dirigida para o amortecimento;

Intervenções e contribuições:

As capacidades de corrida são adquiridas;

Competências inatas são aquelas que nascem connosco;

Os movimentos são a evolução dos reflexos. Sendo à Educação Física Pré-Escolar tem em conta o desenvolvimento das esferas cognitivo afectivas e motriz é precisamente neste período da vida onde existem as possibilidades óptimas para desenvolver todas às potencialidades da criança.

Debruçou-se das habilidades motrizes básicas, exploram e caracterizaram-nas, realçando a locomoção e manipulação.

Descreveu-se as habilidades motrizes básicas a alcançar nas idades de 4 a 5 anos

Discutiu-se os factores do desenvolvimento humano, e por fim terminamos concordando por unanimidade que seria bom que se considerasse a possibilidade de incluir a Educação Física pré-escolar no subsistema de ensino da Educação Física

Uma das questões que ficaram no ar foram os fundamentos da corrida e da caminhada. Sendo uma conferência, interessados no aprofundamento decidiram continuar a discussão num próximo fórum.

2º Painel - Das 9:30 ás 10:30

Tema: Gestão das Instalações Desportivas

Preleitor: Jerson dos Santos

Moderador: Henrique Maliti

Com objectivos de sensibilizar professores e alunos para a necessidade de atenção na utilização, conservação e manutenção dos espaços desportivos.

Começou por explicar como acabou por se juntar à conferência e salientou a necessidade de ter mais eventos como este na província da Huíla.

Em relação ao seu tema, Jerson dos Santos apresentou-se e partilhou sobre como a sua formação académica e profissional está ligada ao que começa a discutir:

Afirmou que como cidadão e desportista, é seu interesse visitar e analisar as instalações desportivas na cidade do Lubango, disse que é um trabalho que acaba de começar, mas está ansioso para atrair mais colegas para se juntarem a ele, para que o processo de investigação promova o impacto positivo na vida académica e social de todos os estudantes e cidadãos.

Intervenções e contribuições:

Valendo-se do estatuto que tem, já pensou em fazer uma proposta às instituições locais para melhoria?

Em termos de instalações desportivas tem sido lastimável, é preciso responsabilizar os gestores e ouvir os professores, é importante consciencializar os utentes;

Salientar que é um tema muito pertinente, aqui existe muitos problemas, quase perde-se a Mandume… é urgente tomar as acções precisas como unir-se à associação de professores de educação física de modo a melhor programar formas de encorajar a conservação dos espaços desportivos. Recomendo que vá à luta para pressionar melhorias;

Parabéns pela síntese dos conteúdos e selecção do tópico, seria bom se os gestores destas instalações estivessem presentes nestas apresentações de modo que estejam também consciencializados a estas necessidades; um exemplo, pode ser as mudanças dos arcos de tabelas da escola onde ensino, para colocarem arcos de brinquedos; quem e quais são as competências de um gestor desportivo?

Quanto ao perfil, creio que muitos dos nossos gestores demonstram estar distantes das expectativas de gestão, penso que deveriam estar formados na área;

Os espaços desportivos artificiais e naturais devem ser bem aproveitados;

Referindo-se dos espaços naturais e artificiais, procurei apresentar espaços familiarizados focando nos detalhes que podem promover a análise dos factores em discussão;

Obrigado pela apresentação, penso que um dos problemas com as instalações desportivas e colocar gestores que não entendem sobre gestão desportivas, desperdiçam oportunidades de aproveitamento das instalações desportivas para o bem-social;

Investir na formação de gestores desportivos e desenvolver competências que correspondam às necessidades de gestão de instalações desportivas ajudará a reduzir os danos observados nas instalações desportivas locais, por exemplo, o estádio de Tundavala poderia ter uma abordagem de gestão diferente se a formação do homem fosse colocada no topo das prioridades;

Queria fazer uma proposta… o nosso executivo não deve só construir campos para as escolas, mas também para as comunidades;

Gostaria que se levasse em consideração, que temos que obedecer algumas fases como, a organização, a avaliação, o controlo dos investimentos;

A avaliação é extremamente fundamental, visto que quando se efectua podemos estar conscientes das vantagens e desvantagens da gestão de instalação desportiva; é importante a consciencialização do usuário e beneficiário das instalações desportivas e que não simplesmente reclamar dos estados em que estas se encontram;

Notamos que os espaços visitados estão a ser usados para outros fins como armazenamento de livros, caixas, etc… devemos trabalhar juntos de modo a pressionar a viabilização dos espaços para que os alunos beneficiam destas para o ensino e aprendizagem;

A inclusão de técnicos e professores de educação física e desporto no processo de decisão poderá facilitar a correcção destes erros na construção e planeamento de gestão;

Em nota de conclusão, o professor Jerson abordou sobre os objectivos, reforçou-se que todos temos responsabilidades e devemos saber tomar acção antes de chamar a atenção. Considerando que instalações de qualidade promovem qualidade da prática do ensino da educação física e desporto escolar e incrementa benefícios sociais.

3º Painel - Das 10:30 ás 11:30

Tema: Alterações cardio-respiratórias em crianças expostas ao exercício físico no ensino primário

Preleitor: Almirante Baptista

Moderador: José Gamboa

Professor Almirante começou por apontar que o tema está ligado a fisiologia do esforço, depois da apresentação do grupo de trabalho da sua pesquisa, o preleitor prosseguiu discursando:

A criança que não tem saúde sua aprendizagem fica comprometida. Quando a criança é exposta a prática de exercícios físicos tem alterações somáticas.

Apresentou os objectivos da apresentação e do estudo. E continuou a descrever sobre o aparelho cardiorrespiratório e o sistema de regulação.

Realçou que o funcionamento do coração, as diferentes trocas gasosas, o corpo humano é formado por diversos órgãos e sistemas, VO2 máximo, pode ser expresso de forma absoluta ou relativa, no seu estudo, demonstrou que as crianças estavam num nível regular.

Abordou que a formação em Educação física é um curso completo e trás múltiplas vantagens ao formando. Também sugeriu o uso do teste de esforço para nós indicar qual a capacidade da turma e facilitar o professor na elaboração de exercícios.

Explicou sobre as variáveis que influenciam o VO2MAX. Falou da importância da prática de exercícios físicos, apresentou a metodologia utilizada, as hipóteses, variáveis, apresentou os resultados do estudo.

Lembrou que na medida em que a idade vai aumentando diminui a capacidade de absorção de oxigénio. Fez a relação entre a frequência cardíaca e o VO2Max, o consumo de oxigénio e a produção de lactato, apresentou como proposta para avaliação do condicionamento físico o teste de Cooper, que denominou como sendo teste de campo e que permite determinar o VO2Max indirecto.

Abordou que a formação em Educação física é um curso completo e trás múltiplas vantagens ao formando. Também sugeriu o uso do teste de esforço para nós indicar qual a capacidade da turma e facilitar o professor na elaboração de exercícios.

Explicou sobre as variáveis que influenciam o VO2MAX. Falou da importância da prática de exercícios físicos, apresentou a metodologia utilizada, as hipóteses, variáveis, apresentou os resultados do estudo.

Lembrou que na medida em que a idade vai aumentando diminui a capacidade de absorção de oxigénio. Fez a relação entre a frequência cardíaca e o VO2Max, o consumo de oxigénio e a produção de lactato, apresentou como proposta para avaliação do condicionamento físico o teste de Cooper, que denominou como sendo teste de campo e que permite determinar o VO2Max indirecto.

Intervenções e contribuições:

1. Como realizar o teste de esforço se nas escolas não existe laboratório de esforço?

O teste de esforço pode ser realizado mediante os testes de campo como, o teste de vai-e-vem que se baseia em corrida de 2000 metros, o teste de milha assente em percorrer 1600 metros e o teste de cooper que compreende correr durante 12 minutos e outros. (Costa, 2006; Santos, 2012; Kravchychyn et al, 2015)

2. É possível uma criança ser submetida ao teste de Cooper, fazendo 12 minutos?

Sim é possível, o teste de cooper é um dos testes de campo mais indicado para crianças, por ela possuir momentos de recuperação activa, ou priorizar a criança caminhar, reduzindo o esforço durante a prova. (Matsudo, 1998; Armstrong, 2006; Guedes et al, 2012)

3. O Que é o VO2max?

O VO2max é definido como a capacidade máxima de oxigénio que um indivíduo é capaz de captar ao respirar o ar atmosférico, ao nível do mar durante um esforço máximo (Gomes wt al, 2014; Venâncio et al, 2018).

4. Quais são as classes que fazem parte do Ensino Primário?

Segundo a Lei de Bases de Sistema de Educação e Ensino, Lei n⁰ 32/20 de Angola, fazem parte do Ensino Primário 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e a 6ª classe. (Ministério da Educação, 2020).

4º Painel - Das 11:30 ás 13:00

Tema: Fundamentos do jogo de futebol – o ensino do controlo de bola na iniciação – via Zoom

Preleitor: Mário Catala

Moderador: Victorino Chimo

“Ao falarmos sobre a componente Física temos de ter atenção as capacidades motoras que estão subdivididas em CAPACIDADES CONDICIONAIS (Força, Velocidade, Resistência e Flexibilidade) e COORDENATIVAS (Agilidade, Reacção, Equilíbrio, Giro, etc.). Catala continuou abordando os fundamentos do jogo de futebol, classificou-os em diferentes domínios e contextualizar os que menos e mais atenção recebem ao longo da periodicidade das práticas do ensino da modalidade de futebol em Angola, assim os descreveu:

  • Táctico
    • O jogo tem uma táctica compreendida pelos jogadores implicitamente realizadas pelo jogador, e esta componente pode ser feita por orientação do treinador ou pela auto-organização dos jogadores – saber a táctica e uma ferramenta essencial da compreensão do futebol; falando sobre os fundamentos do futebol e falar sobre a táctica;
  • Físico
    • “O físico não se esgota no que é visível aos olhos, mas passa também pelo nível nanométrico/micro/não visível (falando em física Quântica).” Uma das componentes do futebol é a física, que desta deriva várias capacidades como a força, resistência, velocidade, agilidade etc., organizadas de forma condicionantes…
  • Psicológica
    • A predisposição dos jogadores, o estado emocional, uma componente tao importante, não mais importante que as outras, mas esta tem sido menos explorada.
  • Técnica (etapas, sub etapas, e idades): A componente técnica consiste no contacto que existe entre o corpo com a bola.
    • Etapas e sub etapas na formação do futebol: No nosso pais também organizamos a formação desportiva por etapas, tal como nos níveis de ensino do sistema educativo, de modo que os participantes sejam ensinados de acordo as suas características etárias biológicas.
    • Etapa de desenvolvimento
    • Especialização
    • Sub etapa e idades
      • Infantil (ate aos 12 anos de idade)
      • Iniciado (ate aos 15 anos de idade)
      • Juvenil (ate aos 17 anos de idade)
      • Júnior (ate 20 anos de idade)

A sub etapa de infantil será alterada, aumentado um ano do término desta, até aos 13 anos de idade;

Mário Catala partilhou exercícios para o controlo de bola para crianças em fase de aprendizagem e iniciação desportiva, futebol. Realçou as superfícies de contacto do corpo para as crianças poderem controlar ou ter a bola sob seu domínio:

1. Demonstração do controlo de bola com a parte interna – quanto menos crianças tiver melhor, a actividade cingiu no passe controlo ou recepção com a parte interna do pé. É nesta fase em que o cérebro está preparado para criar padrões relacionados ao controlo da bola;

2. Habilidade de controlar a bola com o dorso do pé – na gíria futebolística diz-se (PEITO DO PÉ), mas o pé não tem peito risos, mas sim DORSO. A criança leva o dorso do pé ao encontro da bola, elevar a bola ao ar e controlar esta com o dorso do pé, devemos priorizar a relação das partes do corpo da criança com a bola; no futebol, quanto mais simples o exercício for, melhor será para as crianças; é importante que a criança tenha uma boa relação com a bola;

3. Habilidade para Potenciar o controlo da bola com a Coxa – elevar a bola ao ar e usar ou elevar a coxa para amortizar e controlar a bola, a habilidade de controlar a bola com a coxa é muito importante; Mário Catala recomenda que “temos de usar a técnica da almofada, ou seja, assim que a bola tocar a coxa a criança tem de puxar a anca para trás para permitir a amortização da bola.” Acrescentando, reflectiu que observamos jogadores seniores a exibirem estas técnicas com perfeição e queremos exigir o mesmo para as crianças, mas tudo comece aqui. Espero que um dia todas as crianças tenham a oportunidade de terem uma bola a cada onde praticarem futebol;

4. Controlo da bola com o peito – elevar a bola ao ar e receber com o peito, trazendo este para dentro de si. Primeiro devemos adaptar o exercício, repetir, e aperfeiçoar, depois podemos variar as dificuldades. Notem que antes de começar com os colegas, as crianças devem desenvolver a relação dele mesmo com a bola. Uma criança com uma habilidade de controlo de bola pode ter melhores chances de inserção ao sistema de formação desportiva federada; é importante ter paciência e acreditar no processo de aprendizagem e contro da bola, uma vez que as crianças precisam de tempo para poderem desenvolver e adaptar-se aos exercícios.

1. O que recomenda para que crianças com necessidade especiais tenham a mesma oportunidade de experimentar o que os normais experimentam no futebol?

É importante evitar a marginalização das crianças com necessidades especiais que foram incluídas nas turmas com predominância de crianças normais. Esta tinha déficit de atenção, mas adequamos as condições de modo a acomodá-los. Já existem torneios próprios para a aprendizagem e participação de crianças que vivem nestas condições. Não devemos também atribuir papéis muito passivos como ser o árbitro, organizar os materiais, etc. Devemos aceitar a realidade e adaptar o futebol a criança, não a criança ao futebol. Temos de aceitar a viver com estas diferenças;

2. O que se deve ter maior atenção para além da táctica?

O que fazer e quando fazer, dão resposta a táctica, porque este poderá proporcionar aspectos que nos possibilitam acomodar as necessidades tácticas do jogo. Actualmente existe uma resistência por parte dos profissionais em não aceitar que existem coisas no jogo que se estuda. Precisamos aprender como ensinar os princípios de jogo. Quem tem uma bola deve evitar exercícios isolados sem o contacto da bola. Devemos obedecer o rigor táctico, e isto consiste em respeitar as exigências tácticas; começo a observar cada vez mais isso na nossa selecção A.

3. Das componentes do futebol, quais deles tem maior influência na formação dos teus jogadores?

É o jogo - falando do jogo, este nos permite alocar todas as componentes. Tens 20 crianças e uma bola, deixe-os jogar 4x4 com golos fora, de modo que todos tenham oportunidade de explorar o jogo.

4. Quais os requisitos precisos para levar à cabo as componentes de futebol aos seus jogadores?

As condições precisas começam com a disponibilidade de recursos humanos capacitados, formados e especialistas. Não basta só dizer sei fazer, deve ensinar bem. Contudo, devemos ter especialistas, recursos materiais são essenciais para a criação de um bom ambiente de aprendizagem no ensino do futebol para crianças;

É importante considerar o treino invisível, a relação familiar, etc., tudo isso deve ser levado em conta de modo que se possa fazer o transferir ao nível e necessidade da criança;

5. Consegue perspectivar uma selecção nacional capaz de enfrentar uma Alemanha daqui a 5 anos com os jogadores da AFA e as demais academias existentes?

Eu gosto de sonhar, e pelos meus sonhos tenho uma visão daqui á 100 anos, face aos desafios, dificuldades que meu país enfrentou, penso ser um tempo real. E atendendo as nossas condições reais, acredito que daqui a um tempo podemos enfrentar a selecção Alemã e fazer um jogo de tu-para-tu. No jogo é possível que se ganhe, mas face às realidades, é importante reconhecer que é um desejo muito difícil de se realizar. Se for em termos de jogo jogado, sim podemos. Mas se considerar a nível dos resultados, então não ou simplesmente sim.

6. Eu falo como professor de educação física, uma vez que no nosso programa tem a modalidade de futebol, ao ministrar aulas de futebol, será que é possível aplicar estes tipos de exercícios de controlo de bola com crianças do género feminino?

É importante perceber e considerar que a criança que nunca aprendeu a jogar deve em primeiro se estimular a motivação. Em outras palavras, quero dizer que nessas idades devem jogar mesmo sem terem experiência motora específicas do futebol, e quando desenvolverem habilidades motoras especificas do futebol, podemos começar a focar a instrução nestes quesitos.

Em observação final, o preleitor lembra que o que vai caracterizar a especialização é a filosofia da instituição ou academia e os objectivos traçados pela escola. É importante realçar a problemática da especialização precoce, mas é importante adaptar o futebol a criança, não a criança ao futebol. O aprender a jogar idêntico ao adulto, é possível, mas com método e estratégias diferentes, pela idade das crianças que mostrei, estas jogam o futebol cinco, dentro da organização, a etapa de especialização e a de júnior. Temos que ter cuidado de apressar-se com os resultados e importante respeitar as fases de modo a melhor acomodar as necessidades reais das crianças; Em sintonia com o apresentador, Afonso Fernandes (via zoom) reforçou: é importante realçar que este ensino que o professor Mário transmite aí, podemos transferir do futebol para outras modalidades desportivas com bola.

5º Painel - Das 13:30 ás 14:30

Tema: Metodologia de Defesa Pessoal em Educação Física

Preleitor: Henrique Maliti

Moderador: Joaquim Catombela

Considerando a necessidade de protecção de cada indivíduo em circunstâncias adversas da vida, esta apresentação foi centrada nos princípios básicos da autodefesa.

No entanto, antes de o conferencista apresentar os objectivos desta apresentação, que é a autodefesa, e o mesmo conferencista afirmou que devemos evitar estar numa situação perigosa tanto quanto possível, para não causar danos às nossas vidas.

Definiu os fundamentos da autodefesa, como o nome já diz, são técnicas para se proteger a si próprio. O conferencista afirmou também na sua abordagem que é necessário que não tenhamos excesso de confiança, porque quando há uma oportunidade de fugir, melhor.

Intervenções e contribuições:

Tivemos dois colegas a contribuírem nesta discussão:

Manual Jamba: este desporto deveria fazer parte do currículo, para que estudantes e professores aprendam sobre as melhores técnicas de defesa.

Osvaldo: primeiro é necessário educar a criança para que não se torne um criminoso, uma vez que tem técnicas de defesa. Antes de esta disciplina ser introduzida no currículo, os alunos devem ser educados para que nunca os utilizem para agressões.

Numa nota final, o Professor Henrique argumentou que existe uma diferença entre as técnicas de autodefesa e as de mais modalidades de combate.

Em virtude dos valores, visão e missão do projecto, reunimo-nos todos para reflectir durante estes três dias de partilha e aprendizagem, enfatizando a necessidade de melhorar em tudo o que não funcionou bem, reconhecendo o que funcionou bem, e destacando as coisas que precisamos de considerar da próxima vez quando organizarmos novamente este evento. Consequentemente, todos na sala estavam a revezar-se para partilhar os seus pensamentos enquanto os moderadores escreviam como na tabela abaixo:

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